domingo, 31 de outubro de 2010

QUEM VEM DA TERRA...

QUEM VEM DA TERRA


Letra e musica de Cid Gomes

Qualquer semente nasce nesta terra;
Neste meu rancho sou feliz demais.
Venho da grande cidade
Pra viver ao lado de meus velhos pais.
                                                        Renunciei a Sociedade,
                                                        E meus amigos irão me entender
                                                        Que a lavoura precisa de mim,
                                                        E sem ela o povo não pode viver.
Larguei a caneta e peguei na enxada,
Estou satisfeito em ter meus pés no chão.
Creio que na minha mesa,
Não vai faltar o arroz e o feijão.
                                                        Meus filhos vão ter mais saúde,
                                                        Vivendo comigo aqui no interior.
                                                        Quem vem da terra, volta pra terra...
                                                         E sinto-me honrado em ser lavrador!

gomes.alcides722@gmail.com
Cid Gomes SICAM nº 435/IM5263

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Carro de bois


        "CARRO DE BOIS"
Letra e musica de Cid Gomes

                                            Estou de partida,
                                            Adeus velho amigos...
                                            Neste rancho, meu abrigo
                                            Deixarei meu coração!
Aqui
Carreiros se reuniam
Com violas e cantorias
Em festas no galpão.

                                           (Carro de dois
                                           (Adeus meu companheiro...
                                           (Meus tempos de candieiro
                                           (Ao longe vou recordar...
(Na fazenda
(Calejei meus pés na terra
(Subindo e descendo serras
(Ouvindo você cantar.

                                           Minha colônia
                                           Vou sentir muita saudade.
                                           Dos bailes e dos catiras...
                                           Vou levar recordação.
Nestes meus versos
Vou me despedir tristonho...
Adeus minha camponesa
Linda flor do meu sertão!

                                         (Carro de bois...

  SICAM nº 435/IM5263
gomes.alcides722@gmail.com

domingo, 3 de outubro de 2010

Cacique Araribóia

Divulgação

Fundada pelo cacique e guerreiro Araribóia, Niterói é uma das cidades brasileiras que tem mais símbolos naturais. Afinal, quando Araribóia embarcou na nau portuguesa no Espírito Santo para combater os franceses e Tamoios em 1554, assim que o navio entrou na Baia de Guanabara ele se apaixonou pelas “barreiras vermelhas do outro lado”. Era Niterói.

Araribóia e os guerreiros de sua tribo (Temiminó) derrotaram os franceses que haviam aliciado os tamoios. Pelos serviços prestados recebeu da Coroa Portuguesa as “barreiras vermelhas”, Niterói, onde viveu até o fim. Por isso a profusão de nomes indígenas em ruas, praias, pedras, monumentos.

Numa tarde de 1991, o então prefeito Jorge Roberto Silveira convidou o arquiteto Oscar Niemeyer para rodar pela cidade. Objetivo: encontrar o lugar ideal para construir o Museu de Arte Contemporânea. Não precisaram andar muito. Quando Niemeyer olhou para o mirante da Boa Viagem, na época um aglomerado de trailers, disse “vai ser ali”. Jorge e Oscar foram direto para o saudoso restaurante Sacada, em Charitas, onde em um guardanapo de papel o arquiteto desenhou as primeiras linhas do MAC.

Assim que a construção do MAC foi anunciada os espíritos-de-porco, surfando em sua célebre e oportunista mediocridade, provincianismo e atraso, tentaram fazer uma campanha para abortar a construção do museu. Como bom e guerreiro niteroiense de berço, nascido e criado aqui, Jorge Roberto Silveira nem pensou em desistir e o MAC é hoje o símbolo número um da cidade.

Foi uma obra difícil, que começou na primeira gestão de Jorge Roberto e foi concluída pelo sucessor e amigo João Sampaio em 1996. A filosofia implantada no MAC, que jamais acreditou que arte contemporânea é coisa de elite deu mais do que certo. Em dois anos, dois milhões de pessoas (70% das classes D e E) visitaram o museu que tornou-se símbolo.

Estátua de Araribóia

Bem posicionada, guardando Niterói, com o guerreiro de olho na Baía de Guanabara, a estátua de Araribóia é um símbolo muito afetivo, principalmente para quem nasceu em Niterói. De pé na praça que leva o seu nome, em frente a estação das barcas, Araribóia está na posição que mais gostava de ficar quando vivia no hoje Morro de São Lourenço. Segundo historiadores, o cacique não parava de controlar a Baía sempre cobiçada por invasores.

O que Niterói não entende é o fato de Araribóia jamais ter sido enredo de uma grande escola de samba da cidade (ou arredores) e muito menos não ter sua vida (cheia de ação e heroísmo) transformada em filme.

Desde os tempos mais remotos, as barcas simbolizam a cidade. Nelas viajaram lendas como Machado de Assis, que gostava de passear por São Domingos, presidentes da república e cantores populares como Roberto Carlos, que morou no Fonseca no início de sua carreira.

Mesmo com os catamarãs, as barcas se mantém como ícones da cidade.

Pedra do Índio

O tempo, o vento e a maresia estão danificando o “cocar” da Pedra do Índio. Há salvação: restaurar o cocar e replantar a vegetação original que protege o topo da pedra. Várias ações foram tentadas mas vândalos tinham como hábito destruir os trabalhos de restauro. Hoje, nada está sendo feito.

A Ponte

Lamentavelmente batizada de ponte Marechal Artur da Costa e Silva, felizmente o povo só chama de “Ponte Rio-Niterói”. Apesar de simbolizar a fusão do antigo Estado do Rio com a extinta Guanabara, estupro da ditadura que quase liquidou com Niterói.

Hoje a ponte é um dos símbolos mais forte de Niterói. Segundo o niteroiense Roberto Dutra, um dos mais reconhecidos especialistas brasileiros em turismo receptivo, “a ponte é um dos pontos de visitação mais pedidos pelos turistas estrangeiros”.

Pedra de Itapuca

Não é pessimista a visão de vários especialistas de que a pedra de Itapuca tem poucos anos de vida. A realidade é que de tanto assarem mariscos em sua base, outro belo símbolo de Niterói, “musa” dos pintores do século 19, não está resistindo. Os vândalos incendeiam a base da pedra sem cerimônia e por excesso de promessas e falta de providências das autoridades o contribuinte desistiu de reclamar. Pena, Itapuca vai ruir.

Outros símbolos

Por motivo de espaço, LIG deixou de abordar outros símbilos de Niterói. Mas o leiotor pode sugerir mandando um e-mail para ligjornal@gmail.com.br ou uma correspondência para a Redação do LIG, rua Otavio Carneiro 143 sala 704, Icaraí, Niterói, CEP 24230-190.

Fonte: internet

O que é barriga d'água?

                                          
                           Posted by Picasa
Minha foto      A esquistossomose, ou barriga d'água, é uma doença infecto contagiosa transmitida pelas larvas do Schistosoma mansoni.O verme foi descoberto em 1852, e acredita-se que a esquistossomose chegou ao Brasil através dos escravos africanos. Em nosso país, a esquistossomose está vastamente distribuída. No estado de São Paulo, as regiões mais atingidas são o Vale do Ribeira e o Vale do Paraíba.

      A transmissão da doença se dá através das larvas que se alojam em caramujos de água doce. Elas penetram na pele do homem quando se banha nas regiões contaminadas. Uma vez no corpo humano, o verme chega à corrente sangüínea, passa pelos pulmões e coração até atingir o fígado. Após 40 dias da infecção, ovos do verme já podem ser encontrados nas fezes da pessoa. Um novo ciclo é iniciado quando a pessoa doente defeca em regiões úmidas, e os ovos atingem novamente os caramujos.

      A doença, na maioria das vezes é assintomática, podendo ocorrer apenas aumento do tamanho da barriga devido à presença de líquido (barriga d'água). No entanto, algumas pessoas podem apresentar sintomas em fase aguda ou crônica.

      Na fase aguda, surge coceira e vermelhidão no local de penetração da cercária e o infectado pode apresentar febre, suor frio, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, perda de apetite, emagrecimento, tosse e dores de barriga. Algumas pessoas sentem enjôos e vômitos. O fígado fica dolorido a palpação e tem seu volume um pouco aumentado.

      A fase crônica pode se apresentar de três formas:
• intestinal, com diarréia, perda de apetite, cansaço e barriga dolorosa à palpação;
• hepato-intestinal, com os sintomas anteriores mais acentuados, além do aumento do volume do fígado; e
• hepato-esplênica, na qual o indivíduo se queixa de tumor na barriga, já que fígado e baço estão com seus volumes muito aumentados. Como o fígado foi atingido, pode haver presença de sangue no vômito e nas fezes.

      O diagnóstico da doença pode ser feito por esses sintomas, mas não se pode ignorar outras doenças como infecções intestinais, febre tifóide, hepatite, cirrose hepática entre outras. Pode-se ainda detectar a presença de ovos do parasita através de exame de fezes.

      A doença deve ser tratada tão logo seja percebida. Procure um médico se suspeitar que foi infectado com a doença. Ele poderá diagnosticá-la e indicará um medicamento adequado. Após seis meses de tratamento, deve ser feito um exame se fezes para verificar se o parasita foi banido de fato.

      Todos os casos de esquistossomose devem ser notificados e investigados pela rede de saúde local. Devem ainda ser classificados como autóctones (transmissão no estado de São Paulo), importados (transmissão em outro estado da Federação ou país) ou indeterminados. Nas áreas onde há registros ou suspeitas de casos, devem ser feitos regularmente exames de fezes na população.

      Os métodos de controle da doença baseiam-se em medidas de:

• saneamento básico, com rede de abastecimento de água e coleta de esgotos;
• tratamento dos casos diagnosticados;
• educação em saúde, que deve estar inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de controle da doença;
• tratamento das coleções hídricas com caramujos contaminados pelo verme.

                                                  Situação atual da doença

      No mundo estima-se que atualmente existam mais de duzentos milhões de casos. No Brasil a estimativa é de que mais de seis milhões de casos ocorram anualmente.

Fote: Sucen
http://www.sucen.sp.gov.br/