domingo, 26 de setembro de 2010

Marivone Caetano, Maestro Silvio Tancredi e Marlene Mello

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        Coral e Orquestra
           Carlos Gomes


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FILHO DE JOSÉ
Letra e musica de Cid Gomes
SICAM nº 435/IM5362

Jesus
É o meu melhor amigo!
Nas horas de alegrias...
Na hora da tristeza,
Ele está sempre comigo.
Eu amo de verdade
Este meu querido irmão...
Ele é o meu caminho.
É a minha direção!

(Jesus de Nazaré...
(Por nós morreu na cruz.
(O filho de José...
(Nos deixou a sua luz!

Homens e mulheres,
Velhos e crianças...
Estão em busca deste irmão?
Jesus é o caminho...
É a luz de toda geração!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Assim dizia Wilson Simonal... aqui está a beleza de Íris de A. Gomes!

Posted by PicasaGOTAS DE LÁGRIMAS
Letra e musica de: Cid Gomes

Quarta-feira de cinzas
Fim de folia do carnaval
                            Gotas de lagrimas
                            De alegria molharam
                            A minha fantasia
                            Lá na Avenida central...

Sambei, sambei até de manhã
E a minha escola querida
Foi à campeã!

                         Enquanto existir
                         Pandeiro e viola...
                         Mulata e o passista
                         E as cores da minha escola.
                         O morro e a vila
                         E nossa favela...
                         Haverá sempre o meu samba
                         Na passarela

Sambei, sambei até de manhã
E a minha escola querida
Foi à campeã!

SICAM nº 435/IM5362
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Carlos Gomes

Posted by PicasaCompositor brasileiro
Carlos Gomes
11/7/1836, Campinas (SP)
16/9/1896, Belém (PA)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Carlos Gomes: talento consagrado com a encenação de O Guarani

Filho de Manoel José Gomes e Fabiana Maria Jaguary Cardoso, Antônio Carlos Gomes iniciou os seus estudos musicais aos dez anos, sob a supervisão de seu pai.

Em 1854, compôs a sua primeira missa, a de São Sebastião. Depois escreveu o "Hino Acadêmico", a modinha "Quem sabe?" ("Tão longe de mim distante") e a "Missa de Nossa Senhora da Conceição".

Em 1860, mudou-se para o Rio de Janeiro e continuou os seus estudos no Conservatório de Música. Apresentou suas primeiras óperas: "A Noite do Castelo" (1861), com libreto de Fernando Reis e "Joana de Flandres" (1863), com libreto de Salvador de Mendonça.

Com o apoio do imperador Pedro II, viajou para a Itália, onde, depois de ter aulas com o maestro Lauro Rossi, recebeu o título de Maestro no Conservatório de Milão, em 1866.

Em 19 de março de 1870, estreou no Teatro Scala de Milão sua ópera mais conhecida, "O Guarani", com libreto de Antonio Scalvini e baseada no romance homônimo de José de Alencar. Encenada depois nas principais capitais européias, essa ópera deu-lhe a reputação de um dos maiores compositores líricos da época.

Em razão das comemorações do aniversário de D. Pedro II, a ópera foi encenada no Rio de Janeiro e Carlos Gomes permaneceu alguns meses no Brasil, antes de retornar a Milão, com uma bolsa do Imperador, para iniciar a composição da "Fosca", que estreou em 1873, no Scala. Mal recebida pela crítica, mais tarde viria a ser considerada como a mais importante de suas obras.

Depois de compor "Salvador Rosa" (1874) e "Maria Tudor" (1879), Carlos Gomes retornou ao Brasil e fez uma temporada triunfante. Na Bahia e no Rio de Janeiro, dirigiu a montagem de "O Guarani" e de "Salvador Rosa". Ainda na Bahia, apresentou "Hino a Camões" e em São Paulo realizou, no Teatro São José, a montagem de "O Guarani".

A partir de então, Carlos Gomes passou a dividir seu tempo entre o Brasil e a Europa. No Teatro Lírico do Rio de Janeiro apresentou "O escravo" (1889), em homenagem à Princesa Isabel e à Lei Áurea.

Com a proclamação da república, perdeu o apoio oficial e a esperança de ser nomeado diretor da Escola de Música do Rio de Janeiro. Retornou a Milão, onde estreou "O condor" (1891), no Scala.

Doente, deprimido e em dificuldades financeiras, compôs seu último trabalho, "Colombo", que dedicou ao quarto centenário do descobrimento da América. A obra foi encenada em 1892 no Teatro Lírico do Rio de Janeiro.

Em 1895, Carlos Gomes dirigiu "O Guarani" no Teatro São Carlos, de Lisboa, cidade em que foi condecorado pelo rei Carlos I. No mesmo ano, chegou ao Pará, já bastante doente, para ocupar a diretoria do Conservatório de Música de Belém, cargo criado pelo governador Lauro Sodré para ajudá-lo. Morreu em Belém, em 16 de setembro de 1896.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lutas e Conquistas

Posted by PicasaColocando em prática minhas idéias, institui em 1991, BARRANCO o Jornal do Gueto, este informativo do bairro noticiou fatos jornalístico a acontecimentos na Cohab Inácio Monteiro e nas regiões da periferia da Cidade de São Paulo. Para que pudesse realizar trabalhos e projetos sociais, institui em 1995, a Associação Desportiva e Cultural Geração Dois Mil, onde realizei o projeto social Brincando e Criando Arte “Guarda Mirim Presidente JK” (projeto que poderá ser denominado: "Crianças e Adolescentes sob nossa "GUARDA"), parceria com a GCM Guarda Civil Metropolitana de São Paulo e com o “Grupo de Mães Novo Amanhecer”, com minha Coordenação e supervisão do inspetor (GCM) Conradim. Arte e educação, trabalhos desenvolvidos por componentes da GCM: Vera, Neto e Daril, atividades realizadas no Centro Comunitário, localizado a Rua do Cobre/Cidade Tiradentes.


Projeto Brincando e Criando Arte, realizou atividades nos seguintes locais: finais de semanas na EMEF Senador Luís Carlos Prestes/Cohab Inácio Monteiro, Comunidade católica Santa Luzia/Jardim Wilma Flor e na Sociedade Amigos da Vila Aricanduva/Penha, atividades com menores da casa de passagem “Souza Brandão”, parceria com a Secretaria do Bem Estar do Menor (FEBEM).

Em 2000 a 2002, a coordenação do referido projeto, realizaram-se atividades de terapia ocupacional com Grupo da Melhor Idade Geração Dois Mil, seguintes locais: Paróquia Sagrado Coração de Jesus/Cohab Prestes Maia e no Salão Paroquial da comunidade São Paulo Apóstolo/Cohab Juscelino.

Como tudo começou

No ano de 1994, na EMEF Senador Luís Carlos Prestes, o compositor realizou sua primeira Ação da Cidadania: imissão da 1ª e 2ª via da cédula de identidade (RG), Carteira Profissional de Trabalho e Título Eleitoral, ação em conjunto com a Prefeitura do Município de São Paulo; CONSEGUE 54º da Cidade Tiradentes; 4ª Cia do 19º PBM do Estado de São Paulo; 8ª Delegacia Seccional de Policia de São Mateus; C.E.G. (Cartório Eleitoral de Guaianases e I.I.R.G.D. (Instituto de Identificação Ricardo Guhbletton Daunt), onde uma das 1ª ações conjuntas foram expendidas 800 cédulas de identidades (RG) à comunidade local.

Em 1995, Cid Gomes, divulgou estas ações da Cidadania no “BARRANCO” jornal do gueto, multiplicando assim o número de 01 a 100% dos trabalhos voluntários neste seu projeto.

Novamente em 1996, Cid Gomes e o Dr. Antonio Mestre (Dr. Mestrinho) Jr. (delegado titular da 8ª Delegacia de Policia Seccional de São Mateua) e seus Delegados assistentes: Dr. Adilson da Silva Aquino e Drª Marcia Salgado, Delegada titular da delegacia da Mulher); Dr. Jorge Miguel e o Dr. Carlos Antonio Cerqueira, Delegados Divisionário da Policia Civil do Instituto de Identificação Ricardo Guhbletton Daunt, seus assistentes: Dr. Evandro E.A.Dima; Drª Izilda Aparecida Carvalho, Drª Adriana Kátia Rodrigues e equipe: Célia, Dona Lurdes, Adriana, Cida Reis, Braus e Valter.

1994, 1995, 1996, 1997, 1998 na Cohab Inácio Monteiro, Cohab Prestes Maia, Cohab Juscelino, Jardim Wilma Flor, Jardim Limoeiro a equipe de voluntários do projeto Geração Dois Mil emitiu: 10.000 cédulas de identidades (RG), 3.000 Carteira Profissional de Trabalho e 500 Títulos Eleitoral. Ações que se transformou no Poupatempo pelo saudoso governador Mário Covas.

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Tirando do baú

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Estou à procura de interpretes pra regravar Esta obra
com novos arranjo: instrumental e vocal.

“CABOCLO
Letra e musica de:
Cid Gomes, Jota Silva e Pexincha
Gravado por: Sagitário & Capricórnio


O sol desponta iluminando a verde mata;
Ouça ao longe a cascata sussurrando uma canção;
Ver um caboclo que no roçado trabalha...
Nos seus pés ele espalha relva fresca pelo chão;
Ver as mãos deste caboclo calejadas
De lidar com sua enxada no sol quente do sertão;

(O trabalho deste caboclo roceiro;
(De janeiro a janeiro é cuidar da plantação.

A tardezinha o caboclo vem da roça
Ver seus filhos da palhoça vir correndo te abraçar.
O sol se esconde e o negro véu cai sobre a mata,
Lá dos céus luzes de prata a imensidão vem clarear.
O caboclo leva a vida alegre-mente;
Dos problemas fica ausente no aconchego do seu lar.

(Na parede deixa o seu chapéu de palha;
(E vai pra rede de malha com a viola a dedilhar!

Cid Gomes
cidgomes@ymail.com
Sicam nº 435/IM5362
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integridade Social

Posted by PicasaOs idosos de uma forma geral em são Paulo, interior, em todos os estados do Brasil, encontram-se em situações de abandono, envelhecem sem nenhuma qualificação profissional, com baixíssima ou inexistente aposentadoria, distante de medidas biopsico-social preventivas, falta de perspectivas de atividades, condições de vida precária, sem oportunidades elementares de sociabilizarão, lazer e cultura, sem acesso as informações básicas necessárias sobre quase todos os aspectos da vida.

O idoso vivencia muitos meles contemporâneos, ocasionado aumentos na demanda dos atendimentos hospitalares pelo aumento do surgimento de doenças, que poderiam cientificamente ser prevenidas ou mesmo compensadas, depressão (e, ou outras psicopatologias), dificuldade no relacionamento familiar, afastam-se do convívio social e sem o amparo da família, sentindo solitário, se entrega a bebida e morre nas drogas.

Urgentemente é preciso que a comunidade crie ações onde atenderá o idoso como um ser humano social. Nesta selva de pedras, o idoso está sempre sujeito a risco de vida.


São Paulo
Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI)
Oferece cursos e informações gerais para idosos, além de atender denúncias de abandono material, maus-tratos e agressões.
(0/xx/11) 3874-6904

Promotoria do Idoso
(Ministério Público do Estado de São Paulo)
Rua Riachuelo, 115
Defende o interesse de pessoas idosas, se desrespeitados seus direitos previstos na Constituição, e fiscaliza estabelecimentos que prestam serviços a idosos.
(0/xx/11) 3119-9082/9083

Delegacia de Proteção ao Idoso
Rua Dr. Bittencourt Rodrigues, 200, Centro
Recebe denúncias de maus-tratos, ameaças e abandono material, entre outras manifestações de violência.
De segunda a sexta-feira, das 9 às 18h
(0/xx/11) 3104-3798


 São Paulo tem delegacia exclusiva só para idosos
A Delegacia de Proteção ao Idoso tem como papel fundamental investigar denúncias e infrações penais cometidas contra pessoas com mais de 60 anos. Mas também pode dar orientações e encaminhamentos aos idosos com dúvidas sobre ações de despejo, problemas com pensões alimentícias e aposentadoria.
Segundo o delegado titular Joaquim Scarabelo Neto, para que o idoso tenha seus direitos respeitados é preciso que a comunidade denuncie qualquer tipo de agressão ou desrespeito aos cidadãos com mais de 60. As investigações mais freqüentes feitas pelos policiais dessa delegacia são de lesões corporais, injúria, maus tratos e abandono material. "Casos de parentes ou responsáveis que mantém o idoso em locais sujos, sem alimentação adequada e sem ajuda financeira são todos investigados com rigor."
Scarabelo Neto explica que a delegacia toma como base a Lei Federal 8.842/94, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, do Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. A delegacia, subordinada à 1ª Seccional, funciona na Rua Bittencourt Rodrigues, 200, no Parque Dom Pedro, região central. "Outras delegacias também podem fazer o atendimento ao idoso. Mas aqui ele é tratado com exclusividade", conta o delegado Scarabelo Neto.
Mais informações pelos telefones (0xx11) 3104-3798 ou 3106-6812. Em aproximadamente 30 dias, a Delegacia de Proteção ao Idoso vai mudar de endereço e terá novas instalações. Funcionará na estação República do Metrô.
(Diário de S. Paulo - 26/08/02)


Visitem meu endereço:
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domingo, 19 de setembro de 2010

Composições em Pauta

Estou à procura de interpretes pra regravar
Esta obra com novos arranjo: instrumental e vocal.

“CABOCLO”
Letra e musica de:
Cid Gomes, Jota Silva e Pexincha
Gravado por: Sagitário & Capricórnio

O sol desponta iluminando a verde mata;
Ouça ao longe a cascata sussurrando uma canção;
Ver um caboclo que no roçado trabalha...
Nos seus pés ele espalha relva fresca pelo chão;
Ver as mãos deste caboclo calejadas
De lidar com sua enxada no sol quente do sertão;

O trabalho deste caboclo roceiro;
De janeiro a janeiro é cuidar da plantação.

A tardezinha o caboclo vem da roça
Ver seus filhos da palhoça vir correndo te abraçar.
O sol se esconde e o negro véu cai sobre a mata,
Lá dos céus luzes de prata a imensidão vem clarear.
O caboclo leva a vida alegremente;
Dos problemas faca ausente no aconchego do seu lar.

Na parede deixa o seu chapéu de palha;
E vai pra rede de malha com a viola a dedilhar!

Cid Gomes
Sicam nº 435/IM5362
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Lembra-se de como tudo começou

COSIPA “Gigante do Aço”

Em viagem, o saudoso Engº Plínio de Queiroz, junto com outros engenheiros passou em 1951, na Cidade de Volta Redonda/RJ, olhou aquela usina e teve, como se diz, um estalo: por que não construir também em São Paulo uma usina siderúrgica integrada para suprir as deficiências da produção nacional de aço. Em resumo: o resultado surgiu em 1953, quando no dia 23 de novembro nossa empresa foi realmente constituída, com capital inicial de 2 milhões e 170 mil cruzeiros velhos, subscrito por 180 incorporadores, sendo o engenheiro Plínio de Queiroz, diretor Presidente e os Eng. Martinho Prado Uchoa e Rodolfo Ortemblad, diretores executivos.

23 de Novembro de 1953 ficaram sendo para a COSIPA (Companhia Siderúrgica Paulista) a data de aniversário de sua fundação.

COSIPA “Gigante do Aço”
Letra e musica de: Cid Gomes

Novembro de 1953
Para o bem do Brasil e de todos nós
Foram concretizadas as idéias
De Martinho Prado Uchoa
E o saudoso Plínio de Queiroz...

Com eles construímos a COSIPA
Companhia Siderúrgica Paulista
E hoje essa Usina bandeirante
Representa no aço nossa conquista

COSIPA gigante do aço
Seu nome enaltece o Brasil em nossas cores
Salve o idealista,
Projetistas, nobres realizadores

Ver neste lindo cenário
Moldura de aço é o quadro fabril
COSIPA, COSIPA...
Brilha estrela do Brasil!

Cid Gomes
Sicam nº 435/IM5362
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Fonte: O “Chapa” jornal interno da COSIPA

Projetos - Lutas & Conquistas

Colocando em prática minhas idéias, institui em 1991, BARRANCO o Jornal do Gueto, este informativo do bairro noticiou fatos jornalístico a acontecimentos na Cohab Inácio Monteiro e nas regiões da periferia da Cidade de São Paulo. Para que pudesse realizar trabalhos e projetos sociais, institui em 1995, a Associação Desportiva e Cultural Geração Dois Mil, onde realizei o projeto social Brincando e Criando Arte “Guarda Mirim Presidente JK”, parceria com a GCM Guarda Civil Metropolitana de São Paulo e com o “Grupo de Mães Novo Amanhecer”, com minha Coordenação e supervisão do inspetor (GCM) Corradim. Arte e educação, trabalhos desenvolvidos por componentes da GCM: Vera, Neto e Daril, atividades realizadas no Centro Comunitário, localizado a Rua do Cobre/Cidade Tiradentes.

Projeto Brincando e Criando Arte, realizou atividades nos seguintes locais: finais de semanas na EMEF Senador Luís Carlos Prestes/Cohab Inácio Monteiro, Comunidade católica Santa Luzia/Jardim Wilma Flor e na Sociedade Amigos da Vila Aricanduva/Penha, atividades com menores da casa de passagem “Souza Brandão”, parceria com a Secretaria do Bem Estar do Menor (FEBEM).

Em 2000 a 2002, a coordenação do referido projeto, realizaram-se atividades de terapia ocupacional com Grupo da Melhor Idade Geração Dois Mil, seguintes locais: Paróquia Sagrado Coração de Jesus/Cohab Prestes Maia e no Salão Paroquial da comunidade São Paulo Apóstolo/Cohab Juscelino.

Como tudo começou

No ano de 1994, na EMEF Senador Luís Carlos Prestes, o compositor realizou sua primeira Ação da Cidadania: imissão da 1ª e 2ª via da cédula de identidade (RG), Carteira Profissional de Trabalho e Título Eleitoral, ação em conjunto com a Prefeitura do Município de São Paulo; CONSEGUE 54º da Cidade Tiradentes; 4ª Cia do 19º PBM do Estado de São Paulo; 8ª Delegacia Seccional de Policia de São Mateus; C.E.G. (Cartório Eleitoral de Guaianases e I.I.R.G.D. (Instituto de Identificação Ricardo Guhbletton Daunt), onde uma das 1ª ações conjuntas foram expendidas 800 cédulas de identidades (RG) à comunidade local.

Em 1995, Cid Gomes, divulgou estas ações da Cidadania no “BARRANCO” jornal do gueto, multiplicando assim o número de 01 a 100% dos trabalhos voluntários neste seu projeto.

Novamente em 1996, Cid Gomes e o Dr. Antonio Mestre (Dr. Mestrinho) Jr. (delegado titular da 8ª Delegacia de Policia Seccional de São Mateua) e seus Delegados assistentes: Dr. Adilson da Silva Aquino e Drª Marcia Salgado, Delegada titular da delegacia da Mulher); Dr. Jorge Miguel e o Dr. Carlos Antonio Cerqueira, Delegados Divisionário da Policia Civil do Instituto de Identificação Ricardo Guhbletton Daunt, seus assistentes: Dr. Evandro E.A.Dima; Drª Izilda Aparecida Carvalho, Drª Adriana Kátia Rodrigues e equipe: Célia, Dona Lurdes, Adriana, Cida Reis, Braus e Valter.

1994, 1995, 1996, 1997, 1998 na Cohab Inácio Monteiro, Cohab Prestes Maia, Cohab Juscelino, Jardim Wilma Flor, Jardim Limoeiro a equipe de voluntários do projeto Geração Dois Mil emitiu: 10.000 cédulas de identidades (RG), 3.000 Carteira Profissional de Trabalho e 500 Títulos Eleitoral. Ações que se transformou no Poupatempo pelo saudoso governador Mário Covas.

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"ADCA Geração Dois Mil"/projeto Educativo e Social

 
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Exaltação ao jangadeiro


O JANGADEIRO
Letra e musica de: Cid Gomes

Olhando pro mar...
Vimos despontar
Aquela jangada
Há muito esperada
Com grande emoção!
(Vinha ela boiando
(Na praia encostando
(Junto à multidão...

Aquela jangada
Na praia encostada
Nos entristeceu
Seu dono morreu
Tragado no mar...
Por infelicidade
Veio a tempestade
E não pode voltar

Lembramos agora...
Feliz ele agora
Seu peixe trazia
(O bom jangadeiro
(Era aventureiro
(E o mar não temia...

Porem nesse dia
Ao Invés de alegria
Sentimos tristeza
Pois na profundeza
Do mar traiçoeiro
O homem ficou
E a jangada voltou
Sem o jangadeiro.

Lembramos agora...
Feliz ele agora
Seu peixe trazia
(O bom jangadeiro
(Era aventureiro
(E o mar não temia...


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terça-feira, 7 de setembro de 2010

HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - RADIOFONIA

http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0067b.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 07/02/10

Rádio Clube de Santos (1)

Prefixo: PRB-4 (ZYK-653)
Sobre a primeira emissora de rádio santista, e uma das primeiras do Brasil, há este relato, reproduzido de História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos/Fernando Martins Lichti (volume III, pág. 51, 1996, S.Vicente/SP):

Dois anos após a primeira transmissão de rádio, efetuada nos EUA - a 2 de novembro de 1920 -, foram realizadas no Brasil as primeiras irradiações (em circuito fechado), na Exposição do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 1923, era instalada na Av. Rio Branco, 109, 6º andar, na então capital brasileira, a Rádio Clube do Brasil. Essa primeira emissora brasileira começou com broadcasting regular a 20 de abril e foi definitivamente inaugurada a 7 de setembro do mesmo ano, transmitindo por aparelho Pekam, ofertado pela firma Ketzener & Cia., de Buenos Aires.
Em 1923, Paulo C.Suplicy e Frederico Magalhães Hafers construíram um receptor, aqui em Santos, que causou grande admiração, especialmente ao amigo comum Roberto Simonsen, que logo aventou a idéia de fundar-se uma sociedade, que recebeu o nome de S/A Rádio Industrial e cujos aparelhos receberam a denominação de Rádio Rex, premiados com medalha de ouro. Entretanto, para maior difusão dos receptores estava faltando uma emissora local, pois a recepção exterior ainda era muito deficiente.

Assim surgiu a idéia de fundar-se uma emissora. Paulo C. Suplicy, Frederico Magalhães e Max Valdez fundaram a Rádio Clube de Santos, que logo se tornaria realidade com a valiosa cooperação do sr. Domingos Fernandes, proprietário do Miramar, que ali cedeu um dos seus salões, onde foram instalados os primeiros apetrechos, para a efetivação dessa arrojada iniciativa. Durante as primeiras experiências, acompanhavam e orientavam os testes de transmissão, com audição em São Paulo, os engenheiros Amaral Cezar, Jorge Corbisier e Leonard Jones. A Rádio Clube de Santos começou a funcionar com 50 watts de potência, através de um transmissor Pekan.

O técnico Jovino de Melo foi o grande precursor da radiofonia santista
A fundação da Rádio Clube de Santos deu-se a 26 de dezembro de 1924, na forma de um clube, cujo objetivo era recrear seus associados e ouvintes - em verdade bem poucos, pelas deficiências técnicas dos transmissores e dos receptores. Era, realmente, uma iniciativa relevante, considerando-se que, naquele momento, apenas a Rádio Clube do Brasil, no Rio de Janeiro, e a Rádio Educadora de São Paulo funcionavam com relativa regularidade.

Os primeiros prefixos da nascente emissora santista foram: SQLI, SQAI, PRAS e depois RCS. E a Rádio Clube, com muitas dificuldades, funcionava apenas no horário das 20 às 22 horas, ainda instalada no Miramar, por gentileza de seu proprietário. Pouco depois passou a funcionar com dois horários diários, sendo o outro das 10 às 12 horas.

A emissora santista, constituída na forma de clube, era mantida por seus próprios associados, que pagavam mensalidades. Grande parte deles eram radioamadores. Toda a parte técnica da rádio estava sob a responsabilidade de Jovino de Melo, e os sócios auxiliavam na programação, fazendo a seleção dos discos e os anunciando no microfone.

Sua inauguração oficial deu-se a 4 de abril de 1926, (N.E.: a data correta é 4 de abril de 1925) sendo, então, a primeira emissora do litoral paulista e a terceira ou quarta emissora brasileira, dentre as pioneiras, Rádio Clube do Brasil, Rádio Educadora Paulista, Rádio do Ministério da Educação, Rádio Clube de Pernambuco e Rádio Hertz de Franca. Sua primeira licença oficial, sob o prefixo SQAI, foi assinada a 30 de novembro de 1926.

Foi seu primeiro presidente o sr. Antenor da Rocha Leite. O discurso inaugural da emissora foi proferido pelo dr. João Carvalhal Filho.

A rádio enfrentou grandes dificuldades financeiras, durante todo o seu primeiro ano de funcionamento, e para tentar tirá-la dessa crise sua diretoria convidou o radioamador Hermenegildo da Rocha Brito para ocupar uma função na diretoria, sendo logo depois, ainda em 1927, guindado à presidência da sociedade.

O novo dirigente começou por substituir o transmissor, que havia sido doado pela Cia. Construtora de Santos, passando a utilizar um de sua própria fabricação, bem mais potente. Introduziu a propaganda comercial, até então inexistente, como forma de faturamento e receita. Contratou um locutor, para exercer profissionalmente essa importante função, e a escolha recaiu em Paulo de Afonseca Faria - que foi, de fato, o primeiro speaker oficial de Santos, pois anteriormente a locução vinha sendo feita pelo próprio Jovino de Melo, que até então acumulava todas as funções na rádio, onde era o seu técnico, operador, discotecário, locutor, programador etc.

Já em 1930 a Rádio Clube inaugurava um novo e possante transmissor de marca Phillips, especialmente importado da Holanda.

Hermenegildo da Rocha Brito prosseguia modificando e criando, e dentro desse espírito empreendedor passou a apresentar às sextas-feiras, ao vivo, a retransmissão da Orquestra do Cassino Miramar, que iniciou suas audições com o tango Noche de Reys.

9 de Julho - Em abril de 1932, com o auxílio do comércio de Santos, conseguiu adquirir a primeira parte de seu atual terreno, na Rua José Cabalero, 60, e com uma rifa de um bilhete de Natal, da Loteria da Espanha, conseguiu recursos para construir a primeira etapa de seu prédio próprio, nesse local, onde a 9 de julho desse mesmo ano iria instalar-se, chegando a despedir-se do Miramar em sua programação do dia 8 de julho. A eclosão da Revolução Paulista de 1932, no dia 9 de julho, fez com que a mudança definitiva se processasse no dia 16 desse mês.

A Rádio Clube de Santos desempenhou uma extraordinária função na preparação psicológica do povo santista para a Revolução Constitucionalista de 1932, através de uma seqüência de vibrantes palestras cívicas proferidas pelo padre João Batista de Carvalho, Ibraim Nobre e outros notáveis oradores, durante os seis meses que antecederam o memorável 9 de julho. Durante a Revolução, a PRB-4 liderou a campanha do sabonete e do agasalho, entrosada com a Cruz Vermelha Brasileira, seção de Santos.

No estúdio do Gonzaga logo desenvolveu uma programação ao vivo, para isso constituindo um conjunto regional e uma orquestra sob a regência do maestro José Vetró.

Quando o Governo Federal proibiu as emissoras de funcionarem como agremiações amadoras (clubes), Rocha Brito transformou a Rádio Clube de Santos numa sociedade comercial, por ações, que dividiu, proporcionalmente, entre os 96 remanescentes do quadro associativo.

Programação pioneira - A primeira emissora santista de rádio, também, foi iniciadora de vários programas, que depois se difundiram pelo país. A primeira retransmissão externa, de grande repercussão, foi a solenidade inaugural do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, cuja missa foi transmitida pela Rádio Clube de Santos.

Em 1928, a professora Renira Catunda - a vovó Barnabé - lançava o primeiro programa infantil, apresentado em conjunto com o sr. Francisco Duarte (pai de Raul Duarte, da Administração da Record). Desse programa, onde as crianças apresentavam seus dotes artísticos, através de cantos e esquetes, saíram grandes revelações, como o Conjunto Calunga, com os irmãos Maurício e Maurici Moura, Nestor Pires e muitos outros.

Essa programação, sob a denominação Hora Infantil, se manteve durante muitos anos, com verdadeiro estouro de audiência. Foi criada em 1928, pelo próprio Rocha Brito, e atingiu o auge sob a direção da sra. Alayde Camargo (Dindinha Sinhá), assistida por Alayde Ratto e Maria Ismênia de Oliveira. Pelo seu êxito, passou a ser imitada por muitas emissoras brasileiras. Até o final da década 40 foi mantida com marcante sucesso. Depois, sentiu a concorrência da televisão.

Posteriormente, surgiu o Programa Feminino - um horário exclusivamente para mulheres, com cursinhos de beleza, de modas, de culinária, de etiqueta e decoração, em cuja programação também foi pioneira no Brasil.

Gagliano Neto transmitiu em rede de rádio
a terceira Copa do Mundo, também para Santos

Em 1938, a Rádio Clube fez parte da Cadeia de Emissoras Nacionais, que irradiou, com exclusividade, o III Campeonato Mundial de Futebol, que se realizou na Itália, e cujo locutor foi Gagliano Neto, de grande renome, na época. Essa cadeia - integrada também pela Rádio Cruzeiro do Sul, de São Paulo, e Rádio Clube, de Juiz de Fora -, denominada de Rede Verde e Amarela, foi a primeira a ser formada, no Brasil, pois, pela primeira vez, algumas emissoras se uniam para transmissão, em conjunto, de um evento externo.

A 26 de janeiro de 1939, a Rádio Clube de Santos comandou as irradiações oficiais da Hora do Brasil, em cadeia nacional, retransmitindo as solenidades do 1º Centenário da Elevação de Santos à Categoria de Cidade.

Personalidades - Muitos artistas, locutores e programadores de rádio e televisão iniciaram suas carreiras na Rádio Clube de Santos, como Raul Duarte, Renato Macedo, Renata Fronzi, Cacilda Becker, Mota Neto, Ribeiro Filho, Ermindo Peruzzi, Leny Eversong (Hilda Campos), Silvino Neto (ainda como cantor, antes de se tornar humorista), Manuel Reis, Romilda Simões, José Ferreira, Plínio Ferraz, Toledo Duarte, Vicente Leporace, Zezé Lara, Araken Patusca e Luiz Américo, além de muitos outros de longa enumeração.

Leny Eversong começou na Rádio Clube
uma grande carreira internacional como cantora
Outros artistas de projeção nacional e internacional, também se apresentaram na Rádio Clube de Santos, em suas memoráveis audições, em seu magnífico auditório, que chegou a ser um dos melhores, maiores e mais bonitos auditórios das rádios brasileiras. Entre esses, lembramos Gregório Barrios, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Dircinha e Linda Batista, Vicente Celestino, Manoel de Nóbrega, Ronald Golias, Hebe Camargo, Chocolate, Alberto Ribeiro, Walter Forster, Lamartine Babo, Carmem Miranda, Sílvio Caldas, Heleninha Costa, Lolita Rodrigues, Antônio Marcos, Ronie Von e Sérgio Reis.

No auge das radionovelas, a Rádio Clube de Santos apresentou uma seqüência de consagrados autores, como Raimundo Lopes, Octávio Augusto Vamperi, Clímaco Cesar, Dilma Libon, Talma de Oliveira, Oduvaldo Vianna e Ivany Ribeiro, entre outros.

Entre os seus locutores mais antigos, podemos lembrar de Raul Duarte, Dr. Archimedes Bava, Querubim Correa, Ary Falconi, Ary Ferraz, Olavo Martins, Rubens Vasconcelos, Arnaldo Alfaya e José Luiz Lopes.

Entre outros muitos que iniciaram suas atividades na Rádio Clube, citamos alguns como Arnaldo Gonçalves, Bartolomeu Ramos, Horácio Guimarães e Ernesto Ribeiro Júnior.


Programa Cherubim Correia - Patrocínio da Manteiga Aviação
Publicado no jornal santista A Tribuna em 8 de fevereiro de 1934

A prestigiosa PRB-4, agora ZYK-653, teve seus transmissores de 10 quilowatts de potência, localizados no Bairro da Areia Branca - Jardim Rádio Clube - em cuja área pantanosa, de difícil acesso, relativamente distante do transporte coletivo, há 40 anos (N.E.: em 1955) foi instalada a nova torre da emissora, que pelo aumento de potência não pode ser mantida junto à sua sede na Rua José Cabalero nº 60, e cuja instalação e assistência técnica, no final dos anos 50, ainda foi feita pelo próprio Jovino de Mello, que por mais de 30 anos foi um baluarte na Rádio Clube de Santos (a principal avenida do Jardim Rádio Clube tem o seu nome, em homenagem ao seu pioneirismo, enfrentando, diariamente, um grande charco a pé).

A Rádio Clube de Santos permanece na Rua José Cabalero nº 60, com sua bela sede, onde, além do auditório (transformado e arrendado para um cinema, há alguns anos), (N.E.: o antigo cine Alhambra) mantém seu estúdio completo, todas as dependências administrativas, departamento comercial e instalações de sua diretoria. Na presidência da sociedade permaneceu, desde 1927, ininterruptamente, Hermenegildo da Rocha Brito, até a sua morte - um grande nome, não apenas do rádio santista, mas um valoroso pioneiro do rádio brasileiro. O controle acionário da sociedade passou a Édison Arantes do Nascimento (Pelé), que se fazia representar por seu irmão, dr. Jair Arantes do Nascimento, que ocupava o cargo de diretor-secretário, cuja diretoria era completada pelo dr. Luciano Arias Filho, que exercia as funções de diretor-tesoureiro, tendo ainda permanecido na presidência, como homenagem, Hermenegildo Rocha Brito.

Há alguns anos, Édison Arantes do Nascimento vendeu a emissora para a Sra. Maria Alice Antunes Affonso. Ultimamente, a Rádio Clube de Santos está arrendada à Igreja Universal do Reino de Deus. A sede jurídica da rádio mudou-se para a Rua General Câmara nº 5 - cj. 1.104. Seu diretor, pela arrendatária, é o sr. Roberto Luiz de Oliveira. Sua torre foi transferida para uma área na Rodovia Pedro Taques. A antiga área dos transmissores e torre instalada no Jardim Rádio Clube (que deu nome ao bairro), permaneceu como propriedade de Édison Arantes do Nascimento. A emissora transmite em AM em 1.240 quilociclos com a mesma potência de 10 quilowatts.

Indiscutivelmente, a Rádio Clube de Santos tem uma extraordinária folha de serviços prestados à radiofonia brasileira.


Instalações da Rádio Clube de Santos e seu Teatro Rádio Clube, na Rua José Cabalero, em 1975
Foto publicada no jornal santista A Tribuna, em 6 de abril de 1975, página 12


Instalações da emissora na Rua José Cabalero, já com o teatro transformado em Cine Alhambra
Foto: História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, Ed. Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1986


Sobre a programação dessa emissora, conta o radialista Reynaldo C. Tavares em seu livro Histórias que o rádio não contou (1997, Negócio Editora Ltda., São Paulo/SP):

Como a Rádio Clube de Santos PRB-4 tinha uma enorme penetração em toda a costa litorânea do país, especificamente na região Sul, onde se concentravam inúmeras embarcações de pesca, Gabrielo Gabrieleschi servia de elo de ligação entre as famílias dos pescadores e os próprios barcos, permutando informações importantíssimas aos interessados que, mesmo em alto-mar, sentiam o calor da família a acompanhá-los, pela voz vibrante do Gabrielo Gabrieleschi.
Seu programa contava com o aval da Capitania dos Portos de Santos, estando permanentemente à disposição dos lobos-do-mar que necessitassem de qualquer tipo de ajuda e solidariedade.


Cassino Recreio Miramar, onde funcionaram
nos primeiros anos as instalações da Rádio Clube de Santos
Foto: História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, Ed. Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1986


N.E.: Extinta a emissora, seu acervo contábil foi levado para o Museu da Imagem e do Som de Santos. Em 2002, o terreno onde se encontrava uma de suas antenas foi desapropriado pela Prefeitura Municipal de Santos:

DECRETO N.º 3.876
DE 31 DE JANEIRO DE 2002.

DECLARA DE INTERESSE SOCIAL,
PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO, A
EDIFICAÇÃO DA ANTIGA RÁDIO
CLUBE DE SANTOS, NECESSÁRIA AO
TÉRMINO DA IMPLANTAÇÃO DE
PROJETO HABITACIONAL.
BETO MANSUR, Prefeito Municipal de Santos, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e observando o disposto no artigo 2.º, inciso V da Lei n.º 4.132, de 10 de setembro de 1962,

DECRETA:

Art. 1.º Fica declarada de interesse social, a fim de ser desapropriada amigável ou judicialmente, a edificação, a seguir descrita, ocupada por Maria Helena Vicente e outros, necessária à implantação da 2ª fase do conjunto habitacional Vila Pelé, destinado à moradias populares sob a responsabilidade da COHAB-ST:

"Uma edificação térrea de alvenaria, de formato retangular, medindo 8,00m de largura por 21,30m de comprimento, com 170,40 m2 de área construída, em péssimo estado de conservação, edificada em 1955 para abrigar a casa de transmissão da antiga Rádio Clube de Santos - PBK 4, e a faixa de terreno circunvizinho, com aproximadamente 1,50 m de largura média, encerrando uma superfície próxima de 267,30 m2, localizada no interior do terreno conhecido por gleba 'Pelé', no loteamento Jardim Rádio Clube".

PA.: 67839/1997-51
Publicado no Diário Oficial em 1.º/02/2002


Anúncio de programa da emissora, na primeira edição da revista Pesca em Revista, publicada pelo mesmo produtor Eduardo Maccheri com a Davidson Publicidade, em dezembro de 1975


Ouça:
Arquivo exclusivo de Novo Milênio: o locutor Gabrielo Gabrieleschi conversa em seu programa com o prefeito municipal de Santos, Antônio Manoel de Carvalho, durante as comemorações do Dia da Independência, na manhã de 7 de setembro de 1975 (arquivo Real Audio, 542 kb, 88 segundos).
Arquivo exclusivo de Novo Milênio: programa Bom Dia Trabalhador, pelo radialista Rubens Caruso, com música sertaneja, informação de horário, leitura de carta de ouvinte e encerramento, na manhã de 28 de junho de 1972 (arquivo MP3, com 6'09", 64 kbps, 2 canais, 22 kHz, 2,82 MB).
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Sobre esse programa, o compositor e radialista aposentado Cid Gomes (residente na capital paulista) cita, no resumo biográfico constante em seu blogue Olhos de Lince (consultado em 2 de julho de 2010):


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Cid Gomes

Foto publicada com o texto

Meu nome é Alcides Gomes, mais conhecido no cenário artístico por compositor Cid Gomes, nasci na cidade de Mendes interior do Estado do Rio de Janeiro, sob a regência do signo de Aquário.

Na Cidade de Cubatão/SP, fui integrante de equipe pioneiro-fundadores da COSIPA (Companhia Siderúrgica Paulista), onde
trabalhei de 1961 a 1976. Na Baixada Santista, liderei trabalhos sociais como também coordenei projetos artísticos nos bairros da periferia das Cidades de Santos e Cubatão.

Iniciei minha carreira artística na PRB-4 Rádio Clube de Santos: programa sertanejo denominado "Bom dia Trabalhador", tendo apoio e incentivos do compositor e radialista Rubens Caruso. Na TV Gazeta fui contra-regra do programa a "Arte de Realizar o Fantástico", produzido e apresentado por Carlos Gomes, hoje é um dos comunicadores da Rádio Capital/SP.

Veja:
A pioneira TV Santos
http://gomes20010.blogspot.com
http://meusorrisomagico.blogspot.com